Numa das escolas onde tive o prazer de apresentar o projeto “Clube dos Exploradores”, uma das alunas perguntou-me, em relação à primeira história, qual dos capítulos tinha gostado mais de escrever.
Sem hesitação respondi que gostei de escrever todos, mas que houve um que, sem dúvida, foi o que me deu maior gozo criar…
Trata-se do capítulo 16, “Encontros no Campo Grande”.
Lembro-me, perfeitamente, de ter ficado com o coração acelerado quando escrevi o excerto que a seguir partilho convosco:
“(…)As três amigas espreitaram, por entre os ramos do arbusto, para observarem o rapaz. Ele olhou naquela direcção e elas sentiram-se gelar, com medo de serem descobertas!
Mas o rapaz desviou-se, ficando, precisamente, sob a luz do candeeiro.
Ao vê-lo, tão nitidamente, a Fedra abafou um grito, tal foi o susto que apanhou...
A Rita pôs-lhe a mão na boca e só a tirou quando o rapaz desapareceu, na escuridão.
- Descobriste quem era? – perguntou a Joana.
A Fedra estava tão nervosa que até gaguejou (…)”
Mesmo sem se tratar da parte crucial da aventura, esta passagem pelo jardim do Campo Grande é decididamente muito importante e provocou-me uma enorme emoção ao ser escrita.